A taxa de desocupação do primeiro trimestre de 2022 ficou estável quando comparada ao trimestre anterior, o 4º tri de 2021.
PNAD Contínua
A pesquisa nacional por amostra de domicílios contínua (PNAD Contínua) é uma pesquisa que tem como objetivo produzir informações relacionadas à força de trabalho no país. Ela é realizada de forma trimestral pelo instituto brasileiro de geografia e estatística (IBGE).
Com a pesquisa é possível ter informações detalhadas sobre a quantidade de pessoas ocupadas e desocupadas no país, sendo utilizadas como estudo do desenvolvimento socioeconômico.
Diferente do Caged, por exemplo, a pesquisa PNAD Contínua não leva em consideração apenas os trabalhadores com registro CLT, e sim os ocupados e desocupados.
Resultado PNAD Contínua
A PNAD Contínua do primeiro trimestre de 2022 apresentou uma taxa de desocupação de 11,1%, sendo um resultado estável quando comparado com o trimestre anterior (4º trimestre de 2021).
Quando comparado com o mesmo trimestre do ano anterior (1º trimestre de 2021) houve uma redução de 3,8 p.p, quando a taxa havia atingido 14,9%.
Já em relação às unidades federativas, 26 das 27 apresentaram estabilidade na taxa de desocupação, o único estado que teve a taxa de desocupação reduzida foi o estado do Amapá, que apresentou uma queda de -3,3 pontos percentuais.
Porém, de acordo com Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, essa queda não é consequência de um aumento no número de pessoas ocupadas, mas a menor pressão das pessoas que estão sem trabalho buscando ocupação no estado. Ela justifica que houve uma queda de 7,3% no número de pessoas na força de trabalho e um aumento de 10,4% no contingente fora da força.
Já em relação a taxa de informalidade, o resultado foi de 40,1% da população ocupada, sendo que os estados com as menores taxas foram Santa Catarina (27,7%), Distrito Federal (30,3%) e São Paulo (30,5%).
O rendimento médio real mensal foi calculado em R$ 2.548,00, o que representa uma elevação de 1,5% quando comparado com o trimestre anterior. Porém uma redução de 8,7% quando comparado com o mesmo período do ano anterior (1T21).