O índice de confiança do consumidor (ICC) do mês de abril atingiu 78,6 pontos, sendo o maior nível desde agosto de 2021 quando o índice havia sido de 81,8 pontos.
Índice de Confiança do Consumidor – ICC
O índice de confiança do consumidor é pesquisado e divulgado mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Economia da FGV (FGV IBRE).
Seu objetivo é captar como está o sentimento do consumidor em relação a sua percepção da situação como um todo da economia do país, bem como das suas próprias finanças pessoais.
Normalmente quando o consumidor está otimista, ele tende a gastar mais, e quando está pessimista ou não tão confiante, tende a gastar menos. Seguindo essa premissa, a confiança do consumidor atua como redutor ou indutor do crescimento econômico.
Já o acompanhamento da confiança ou do sentimento do consumidor, possui como objetivo sinalizar as suas decisões de gastos e de poupança futura, criando indicadores que podem ser utilizados para a antecipação dos rumos da economia em um curto prazo.
Resultado do índice de confiança do consumidor
O índice de confiança do consumidor (ICC) divulgado pelo FGV IBRE na última segunda-feira (25) referente ao mês de abril, avançou 3,8 pontos atingindo 78,6 pontos.
O resultado foi o maior dos últimos 8 meses, quando em agosto de 2021 o ICC havia sido de 81,8 pontos.
O resultado positivo foi influenciado tanto pela melhora na percepção que o consumidor tem da situação atual, quanto das expectativas para os próximos meses. Os índices ISA (índice de situação atual) e IE (índice de expectativas) subiram respectivamente 3,8 e 3,6 pontos no mês de abril.
Quando observada a avaliação do consumidor em relação à situação financeira das famílias, o indicador subiu 5,5 pontos atingindo 62,4 pontos, o maior nível desde outubro de 2021.
A confiança do consumidor, quando observada por faixa de renda, apresentou alta para todas as rendas, exceto para as famílias com renda entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00. Já para as famílias com renda de até R$ 2.100,00 mensal, houve a maior alta do ICC, subindo 7,2 pontos.
A coordenadora das sondagens, Viviane Seda Bittencourt, afirmou que “os resultados positivos para o mês de abril, parecem ter sido influenciados pelo fim do surto da variante ômicron, além do anúncio de um pacote de medidas para aliviar a pressão da inflação e dos juros sobre as finanças familiares mediante a liberação de saques do FGTS, antecipação de 13º de aposentados e facilitação de acesso ao crédito”.
Viviane ainda informa que houve a diminuição do pessimismo em relação ao mercado de trabalho, porém “ainda existe pessimismo em relação à inflação e aos juros elevados, que preocupam as famílias. Estas continuam cautelosas com relação à realização de compras de alto valor”.
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